WIKI AFROFILE
História e memória afro-brasileira do passado ao presente.
Alforria
Alforria não representava um sinônimo de liberdade. Juridicamente, a alforria transformava um indivíduo considerado “coisa”, numa “coisa” liberta. Apenas o tirava do cárcere privado para que ele continuasse lutando por uma condição de vida livre, mas preso a uma sociedade estruturalmente escravista. Era necessário elaborar muitas estratégias de resistência para que ele se mantivesse liberto em seu cotidiano. Estar alforriado não o tornava legalmente um cidadão.
Imigração e Escravidão
Diante da dificuldade de empregar, ou melhor, submeter trabalhadores mestiços, pobres e livres, dentro de um regime de trabalho ainda servil. Os grandes proprietários de terras, em especial da cafeicultura paulista, maioria dentre os cargos políticos junto ao Império, recorreram a um plano de substituição desses trabalhadores “indolentes” por imigrantes estrangeiros.
Escravidão Rural
No campo, o africano foi a força motriz dos canaviais e das roças de tabaco do Brasil colônia, bem como dos cafezais e algodoais na época do império.
Escravidão Urbana
O meio urbano era um espaço de mobilidade para o trabalhador escravizado. Sua estrutura socioeconômica permitia a criação de diversos modos de resistência para a conquista da liberdade.